12 de mar. de 2013

PENSAMENTOS E IMAGENS

I
A lâmpada de plasma é excelente para uma contemplação do ser humano.Ela nos ajuda a visualizar a bolha cósmica e protetora que devemos construir com a ajuda do Arcanjo Miguel.
As únicas fendas nesta bolha são:a entrada superior,para a passagem da Substância Eletrônica Universal(a própria essência espiritual e consciente),e a entrada inferior que carrega a energia Kundalini do centro da Terra.
Esta meditação pretende focar o ser humano em si,ajudá-lo a saber que ele é o próprio Criador,que ele pode trazer do invisível para o visível o que bem entender,desde que suas ações não machuquem seus semelhantes.

II
RESSONÂNCIA SCHUMANN

Transcrevo abaixo um artigo maravilhoso e muito poético de Leonardo Boff (cada dia mais atual)!
4.março/2004 - Brasil  

Não apenas as pessoas mais idosas, mas também jovens
fazem a experiência de que tudo está se acelerando excessivamente. Ontem, foi
carnaval, dentro de pouco será Páscoa, mais um pouco, Natal. Esse sentimento é
ilusório ou possui base real? Pela "ressonância Schumann" se procura dar uma
explicação. O físico alemão W.O. Schumann constatou em 1952 que a Terra é cercada
por um campo eletromagnético poderoso que se forma entre o solo e a parte inferior
da ionosfera que fica cerca de 100 km acima de nós. Esse campo possui uma
ressonância (dai chamar-se ressonância Schumann) mais ou menos constante da
ordem de 7,83 pulsações por segundo. Funciona como uma espécie de marca-passo,
responsável pelo equilíbrio a biosfera, condição comum de todas as formas de vida.
Verificou-se também que todos os vertebrados e o nosso cérebro são dotados da
mesma freqüência de 7,83 hertz. Empiricamente fez-se a constatação que não
podemos ser saudáveis fora desta freqüência biológica natural. Sempre que os
astronautas, em razão das viagens espaciais, ficavam fora da ressonância Schumann,
adoeciam. Mas, submetidos à ação de um "simulador Schumann" recuperavam o
equilíbrio e a saúde. Por milhares de anos as batidas do coração da Terra tinham essa
freqüência de pulsações e a vida se desenrolava em relativo equilíbrio ecológico.
Ocorre que, a partir dos anos 80 e de forma mais acentuada a partir dos anos 90, a
freqüência passou de 7,83 para 11 e para 13 hertz por segundo. O coração da Terra
disparou. Coincidentemente, desequilíbrios ecológicos se fizeram sentir: perturbações
climáticas, maior atividade dos vulcões, crescimento de tensões e conflitos no mundo
e aumento geral de comportamentos desviantes nas pessoas, entre outros. Devido a
aceleração geral, a jornada de 24 horas, na verdade, é somente de 16 horas. Portanto,
a percepção de que tudo está passando rápido demais não é ilusória, mas teria base
real neste transtorno da ressonância Schumann.
Gaia, esse superorganismo vivo que é a Mãe Terra, deverá estar buscando formas de
retornar a seu equilíbrio natural. E vai consegui-lo, mas não sabemos a que preço, a
ser pago pela biosfera e pelos seres humanos. Aqui, abre-se o espaço para grupos
esotéricos e outros futuristas projetarem cenários, ora dramáticos, com catástrofes
terríveis, ora esperançadores como a irrupção da quarta dimensão pela qual todos
seremos mais intuitivos, mais espirituais e mais sintonizados com bioritmo da Terra.
Não pretendo reforçar este tipo de leitura. Apenas enfatizo a tese recorrente entre
grandes cosmólogos e biólogos de que a Terra é, efetivamente, um superorganismo
vivo, de que Terra e humanidade formamos uma única entidade, como os astronautas
testemunham de suas naves espaciais. 
Nós, seres humanos, somos Terra que sente,
pensa, ama e venera. Porque somos isso, possuímos a mesma natureza bioelétrica e
estamos envoltos pelas mesmas ondas ressonantes Schumann. Se queremos que a
Terra reencontre seu equilíbrio devemos começar por nós mesmos: fazer tudo sem
stress, com mais serenidade, com mais amor que é uma energia essencialmente
harmonizadora. Para isso importa termos coragem de ser anti-cultura dominante que
nos obriga a ser cada vez mais competitivos e efetivos. Precisamos respirar juntos
com a Terra para conspirar com ela pela paz.






5 de mar. de 2013