27 de jan. de 2012

ESTUDANDO COM OS MESTRES: SERAPHIS BEY


“Um Manual para a Ascensão”
Mestre Ascensionado Seraphis Bey



ENERGIA

”Tu possuis um determinado número de corpos. Estás familiarizado com um deles, o corpo físico, embora já não se passe o mesmo com o corpo emocional, o corpo mental e o corpo espiritual. Todos estes corpos são compostos de energia. Esta energia, porém, não pertence ao espectro electromagnético que integra a luz, as ondas de rádio e os raios X, etc., que se mede por comprimentos de onda e que vocês bem conhecem. Esta energia de que falo encontra-se por detrás dessa outra, por detrás daquilo a que chamas matéria. Trata-se de uma energia que não pode ser detectada pelos instrumentos dos cientistas, porque esses aparelhos também são feitos de matéria... e nenhum artefato pode detectar frequências mais elevadas do que aquelas de que é feito!
Esta energia de frequência mais elevada é a energia da Fonte, a partir da qual derivam as diferentes frequências da energia dessa 3ª dimensão onde estás, uma das quais, por exemplo, conheces como luz. Embora a energia seja um contínuo, podemos pensar nela, no que diz respeito ao nosso tema, como uma quantidade infinita de «unidades», onde cada uma delas dispõe de um tipo particular de consciência.”

O ESPAÇO

”Disse, acima, que quando pretendo criar algo, começo por projetar um campo receptivo, análogo ao espaço, em cujo interior irradio unidades de energia de acordo com a minha intenção. Esta ordem de espaço é, porém, muito mais elevada do que a do espaço físico onde tu estás; desde o ponto de vista terreno, não seria preciso nenhum espaço em absoluto. No entanto, ele é tão detalhadamente real para mim, tal como as dimensões de um quarto o são para ti. Eu projeto, ou imagino, este espaço... tal como outros, como eu, estão projetando o espaço tridimensional no qual tu vives!
Já poderás ter ouvido dizer que o espaço físico nada mais é do que uma forma de pensamento ou a construção de uma idéia. Ora, isto levanta a seguinte pergunta:
- Quem é que tem esse pensamento?
Tranquiliza-te! Há entidades imensas «pensando», muito diligentemente o teu espaço tridimensional, mantendo-o com uma claridade e uma concentração que não podem ser descritas.
Muitos seres humanos participam nisso através dos seus níveis superiores!
O espaço por nós concebido é o mais adequado à energia, tal como uma estrada asfaltada é mais «adequada» aos veículos do que o terreno que está por baixo dela; ou tal como um fio metálico conduz melhor a eletricidade do que o ar que se respira.
O espaço, portanto, é um campo criado para conduzir a energia!
Nas dimensões superiores nós criamos o nosso próprio espaço; porém, na 3ª dimensão onde vocês estão, os vossos níveis mais altos – aqueles que vibram nas dimensões superiores - criam o espaço físico... para que os seus próprios níveis mais baixos possam viver no plano físico!
Este espaço é, simultaneamente, um campo unificador e um campo separador: unificador, porque permite que aquilo que irradiamos para dentro dele possa interagir; separador, porque está organizado para que as radiações não se sobreponham. Imagina o contacto entre dois objetos, por exemplo um livro e o apoio que, na prateleira, o mantém de pé. O livro e o apoio não se interpenetram porque o tipo de energia que projetamos mantém os seus campos separados.”

 O TEMPO

”Desde a minha perspectiva - e também desde a perspectiva dos níveis superiores do teu próprio ser - o tempo, tal como o conheces, muito simplesmente, não existe!”
“O cérebro humano opera de forma sequencial, com um tempo finito, necessário para processar qualquer informação sensorial. Sem desdenhar da sua assombrosa estrutura, o cérebro e o sistema nervoso são lentos.”
“Os níveis não físicos do teu ser não possuem esta limitação. Através do conhecimento direto da energia que compõe os acontecimentos, a esses níveis ou a mim não nos custa nada fazer a conexão com qualquer ponto do passado ou do futuro do teu planeta.”
“A tua espécie, em particular – a um alto nível do ESPÍRITO – tomou a decisão coletiva de criar a sensação da passagem do tempo e, assim, se beneficiar de várias ferramentas de aprendizagem!Uma delas - o karma ou a Lei do Equilíbrio – baseia-se no conceito de que se a pessoa X afeta, de alguma forma, a vida da pessoa Y, então, como efeito disso, deve haver uma reciprocidade. Logo, Y deverá afetar a vida de X da mesma forma, ou forma similar e, assim, criar um equilíbrio energético.
Bom, simplifiquei bastante, pois existem muitas exceções a esta reciprocidade. Seja como for, desde a perspectiva de X e de Y, no plano físico, X tem de atuar primeiro e só depois atuará Y.
Vejamos: de fato, era necessário ter algum marco de referência para que as coisas não ocorressem ao mesmo tempo. Se não fosse assim, X e Y seriam incapazes de saber qual deles era a causa e qual deles era o efeito. Para resolver este problema, vocês conceberam a percepção do tempo linear para funcionar como marco de referência. Bom, de fato, não tiveram que criar nada de novo; limitaram-se a perder a capacidade de experimentar o tempo simultâneo! E a matriz do cérebro, que a espécie escolheu para o corpo do ser humano, respeita perfeitamente essa característica.
É claro que, desde uma perspectiva mais elevada, as ações de X e de Y ocorrem simultaneamente, pelo que o intercâmbio energético de ajuste depende, somente, da coreografia dos níveis não físicos de X e de Y.Alonguei-me na explicação do ponto do tempo simultâneo porque isto explica a razão pela qual a energia disponível para criar é ilimitada: a mesma unidade de energia pode estar facilmente em inumeráveis pontos da linha do tempo físico...”
“Por «percepção em relação ao tempo» quero dizer que tu és capaz de perceber a «duração» de um acontecimento, quero dizer que percebes uma ocorrência, depois outra, depois outra ainda. Mas, se pudesses experimentar todos os acontecimentos de uma só vez, o tempo não seria uma obstrução sensorial ou uma limitação.”

BIG BANGS ???


"Nesta teoria, o universo não teria um começo definido, justamente porque não teve UM Big Bang, e sim vários, indefinidamente, como uma bolha criando outras, e onde cada bolha seria um novo Big Bang, um novo universo com diferentes características, e talvez até mesmo com diferentes dimensões. O nosso universo seria meramente um dentre vários." www.saindodamatrix.com.br



Inovação Tecnológica - 04/08/2011
www.inovacaotecnologica.com.br
A imagem mostra as assinaturas de colisões entre bolhas em vários estágios da análise. Uma colisão (no alto à esquerda) induz uma modulação de temperatura na radiação cósmica de fundo (no alto à direita). A bolha associada com a colisão é identificada por uma forte resposta (embaixo à esquerda) e a presença de uma fronteira é mostrada por uma forte resposta pelo algoritmo de detecção de bordas (embaixo à direita). 


COLISÕES ENTRE UNIVERSOS


Se você observar o modelo do Big Bang, que procura explicar o surgimento do Universo, vai se deparar com a questão da "fronteira do universo", onde estariam os resquícios que primeiro se afastaram da explosão inicial.
Muitos físicos lidam com a questão falando não "do Universo", mas do "nosso universo". Para eles, existem inúmeros outros universos, cada um existindo dentro de sua própria "bolha cósmica".
Cada um desses universos poderá ter físicas distintas, ou seja, diferentes constantes fundamentais e diferentes leis da física.
Uma decorrência imediata dessa teoria é que as bolhas necessariamente tocam umas nas outras. E, se tocam, deve haver alguma forma de detectar sinais dessas "colisões universais".


COMO PROCURAR POR OUTROS UNIVERSOS


Agora, pela primeira vez, uma equipe de cientistas está tentando testar experimentalmente essa teoria.
Dois artigos publicados nas principais revistas de física do mundo detalharam propostas de como procurar assinaturas de outros universos, diferentes da ainda controversa teoria do fluxo escuro.
Os pesquisadores estão procurando padrões em formato de disco, que se formariam pelo contato entre duas bolhas.
Para eles, esses padrões deveriam aparecer na radiação cósmica de fundo , uma radiação na faixa de micro-ondas que permeia todo o universo, e que os cientistas acreditam ser o eco do Big Bang.
Além da dificuldade de rastrear todo o céu, é necessário identificar padrões em formato de disco e demonstrar que eles não são apenas padrões aleatórios, do tipo "você vê o quer ver se olhar tempo suficiente" para alguma coisa - lembre-se das figuras que se formam nas nuvens ou do "rosto" na superfície de Marte.
Uma equipe britânica acredita ter encontrado uma solução segura para fazer isso.


MARCAS NA RADIAÇÃO CÓSMICA DE FUNDO


"Procurar por marcas de colisão, de todos os raios possíveis, em qualquer lugar do céu, é um problema estatístico e computacional muito difícil," comenta a Dra. Hiranya Peiris, da Universidade College London. "Mas foi isto que capturou minha curiosidade."
Em vez de confiar nos facilmente enganáveis olhos humanos, eles desenvolveram um algoritmo com regras muito estritas, que procura padrões em uma imagem, eliminando aqueles que se devem ao mero acaso.
A imagem analisada é a da radiação cósmica de fundo, feita pela sonda espacial WMAP (Wilkinson Microwave Anisotropy Probe), que fez o primeiro mapa do Universo primitivo.


PISTAS NÃO CONCLUSIVAS


Os resultados não foram conclusivos: eles encontraram quatro possíveis sinais de colisão com outros universos, quatro formações esféricas no céu que, segundo seus modelos matemáticos, não podem ser atribuídos ao acaso.
Estatisticamente, os resultados não são consistentes o suficiente nem para confirmar a teoria dos multiversos e nem para descartá-la.
Mas, segundo eles, a sonda WMAP da NASA não é a última palavra em termos de radiação cósmica de fundo.
O telescópio espacial Planck, da agência espacial europeia, já está rastreando o céu, e deverá gerar um mapa muito mais preciso.
Os cientistas planejam esperar por esse mapa e então rodar seus programas sobre seus dados. Só então, afirmam eles, algo "definitivo" poderá ser dito sobre a teoria dos outros universos.


26 de jan. de 2012

BIG BANG/QUESTIONAMENTOS


aorigem.wordpress.com


Teoria do Big Bang – Controvérsias
27 12 2010

A teoria do Big Bang é uma das hipóteses mais aceitas pela comunidade científica para explicar o início do Universo. Consiste numa explosão de luz e matéria que levou a uma expansão contínua universal que continua até aos dias de hoje. Esta explicação é vista como a que possui menos falhas, no entanto muitas questões ficam por responder, sendo a principal “O que existia antes do Big Bang?”. Esta questão é extremamente polêmica e causa enorme divergência entre a comunidade científica.
Apesar da Teoria do Big Bang ser a teoria mais credível e pertinente formulada até hoje, há controvérsias que devem ser tidas em conta:

- Uma das hipóteses prevista pela comunidade científica é que, antes do Universo, apenas existia um ponto sem volume mas com uma densidade enorme.
No entanto, vejamos, a fórmula-definição para densidade é Densidade=Massa/Volume.Ora, todos nós  sabemos que uma fracção com denominador 0 é impossível. Então, posto isto, como podem afirmar que o tal ponto não tinha volume  e, em simultâneo, tinha uma enorme densidade?

- Outra hipótese é que não existia nada antes do Big Bang. Esta hipótese é bastante controversa: se não existia matéria antes do Big Bang (apenas vazio), a explosão seria, obviamente, impossível. Tudo o que existe é composto por átomos e, se no vazio não existem átomos, essa explosão nunca poderia acontecer.

-Uma das leis mais famosas e aplaudidas da física é a Lei da Conservação da Massa de Lavoisier: “Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Ao mesmo tempo, os físicos admitem como mais provável para a criação do Universo, a Teoria do Big Bang. Mas, mais uma vez, há uma contradição nestes dados. Se o Universo está em constante  expansão (informação que consta na Teoria do Big Bang), tem que haver obrigatoriamente um aumento na quantidade de matéria, afirmação que é desmentida pela Lei de Lavoisier.

-Está provado que as galáxias estão a afastar-se ao longo do tempo, isso poderá indicar que o Universo está, de facto, em expansão.
No entanto, se o Universo está a expandir-se em volume, está a expandir-se para onde? O que há para além do Universo?

-A Lei da Inércia diz-nos que um corpo tende a estar em repouso ou em movimento rectilíneo uniforme quando não actua nenhuma força sobre ele.
Se, antes da formação do Universo, só existia um único ponto em repouso e sem nenhuma força a actuar sobre ele, como é que ele explodiu?

Todas estas questões fazem com que a teoria do Big Bang esteja longe de ser comprovada como a verdadeira explicação para a origem do Universo. Continuam a ser feitos inúmeros estudos relacionados com o Big Bang, tentando colmatar as fragilidades apresentadas. Apesar de todas estas falhas, a Teoria do Big Bang continua a ser a hipótese mais aceita pela comunidade científica, face à falta de alternativas credíveis.
No entanto, e dia após dia, tentamos, através dos poucos dados que possuímos e que nos são revelados, formular uma micro-teoria ou, pelo menos, descartar algumas no sentido de nos aproximar da realidade.


22 de jan. de 2012

THE WAR OF THE WORLDS

por Rodrigo Portillo
www.1up.net.br


A GUERRA DOS MUNDOS E O CONCEITO DE DESIGN

Não me canso de dar exemplos de que o design é a mistura de forma e função. Deve ser feito como uma extensão da idéia ou do objetivo alcançado. O exemplo que eu gostaria de dar hoje vem de um romance escrito há mais de 100 anos, de 1898 para ser mais exato.
A Guerra dos Mundos é um romance de ficção científica escrito por Herbert George Wells, muito famoso em sua época, é lembrado até hoje por causa da conhecida dramatização de rádio que gerou pânico em alguns lugares. Entretanto, pouco é lembrado por sua crítica e contextos históricos. Quando lançado, A Guerra dos Mundos criticava o poder mundial que então era da Inglaterra, mostrando que sempre pode haver uma força maior e que todos as grandes potências podem ser subjugadas. O mesmo aconteceu com a dramatização cinematográfica, em 1953, criticando a agora potência mundial, EUA, e a Guerra Fria.


Conceitos históricos a parte, uma questão esquecida do livro de Wells, em parte lembrada (apesar de que mal explorada) na versão de 2005, de Steve Spielberg, é o Design dos alienígenas e dos Tripods.
Diferente dos filmes, os alienígenas de Wells são criaturas semelhantes a polvos, com largos tentáculos que lhes davam a vantagem de operar vários equipamentos simultaneamente. Até então, as pessoas não imaginavam o design orgânico. Os produtos, equipamentos, máquinas e outros, não possuíam uma característica natural. No entanto, os tripods, as máquinas onde os marcianos andavam tinham 3 pernas, muito diferente da ideia de espaçonaves que temos hoje. Esses membros eram flexíveis e se dobravam de forma semelhante a uma mangueira. A máquina ainda usava tentáculos gigantes para segurar os seres-humanos e outros grandes objetos que lhes interessavam. Os tripods se assemelhavam a seus utilizadores, funcionando como uma extensão de seus corpos e tendo um design de fácil reconhecimento e operação de seus ocupantes.
Apesar de ter raios mortais, os tripods também soltavam um gás escuro, que, pela a descrição de Wells, se assemelha muito àquele líquido preto que o polvo usa para se defender.

Explicando o Design de Wells

Quando H. G. Wells idealizou A Guerra dos Mundos, precisou se preocupar bastante com os tripods, eles seriam o elemento chave para que causasse medo e terror, além do questionamento, para os leitores. Os tripods foram criados para ter uma assimilação orgânica com seus operadores. Assim como no design para seres-humanos, os objetos precisam ser práticos e se adequar as necessidades da natureza humana para poder ser mais óbvio e fácil de se manusear. A semelhança dos equipamentos com os seus ocupantes é um ótimo exemplo de desenvolvimento do design humano. Geralmente, o design de um artefato deve ser feito para gerar um reconhecimento do usuário com algo existente ou de uma forma que funcione como a extensão do corpo. O filme de 1953 mudou a ideia de tripos, introduzindo naves espaciais, porém ainda usa o design orgânico, pouco semelhante a uma máquina convencional humana. Se pararmos para pensar, todos os inventos tendem a se parecer com criaturas ou artefatos naturais, como os helicópteros, aviões, carros, a ideia é baseado na nossa natureza, o mesmo teria acontecido com os alienígenas de A Guerra dos Mundos, os seus equipamentos seriam semelhantes à natureza que eles conhecem. 

A Ficção Científica e o Design

Os romances antigos, em especial os de ficção científica, mostram as expectativas dos designs futuristas e nos dá uma ideia do que as pessoas costumam crer como formas eternas. Talvez as obras de Julio Verne sejam os melhores exemplos de design para o desenvolvimento de boas histórias. Em antigos filmes e séries, como Perdidos no Espaço ou Jornada nas Estrelas, podemos ver elementos de um local futuro, porém mantendo características de sua época, como cabelos, estilos, roupas e principalmente o design dos equipamentos. Filmes antigos são interessantes para um designer entender a evolução da forma e função humana, notar que os projetos dependem das funções que são necessárias ou que acredita-se que serão necessárias. Laranja Mecânica, Da Terra a Lua, De Volta Para o Futuro, além do próprio A Guerra dos Mundos são bons exemplos.


Concluindo

Todo mundo da área de design costuma ver imagens, analisar formas, mas poucos tem o costume de analisar o objeto através da leitura. Autores de romance precisam descrever bem as cenas e objetos de uma forma com que a história seja plausível, no mínimo aceitável para a mente humana. Todo o escritor de ficção precisa ser um bom designer e o bom designer pode aprender muito com escritores.


21 de jan. de 2012

NOTURNO


                                                                 
     

19 de jan. de 2012

HERÁCLITO DE ÉFESO (535-475 AC)

A vida do mestre indiano Rajneesh teve seus altos e baixos. Todo seu percurso na América gerou muita polêmica e contradições, porém estes dias li uma reflexão muito boa deste guru:
"Se o ocidente tivesse seguido o filósofo grego Heráclito, em vez de Platão, a história das idéias teria sido muito diferente e o conceito de Maya seria agora tão central para o pensamento ocidental como é para o oriental."
E para entender o conceito hindu de Maya, devemos saber que o Infinito Consciente, na forma de Brama, é o grande Criador e sonhador. Ele sonha o sonho de nossa existência e realidade. Tratando-se de um sonho do Criador, então tudo deve estar conectado...a tudo chamamos "elementos sonhantes", incluindo nós seres humanos. Na verdade o Todo é uma coisa só em eterna flutuação e todas as construções dos cinco sentidos são apenas interpretações relativas da realidade! Em ensaios anteriores, filosofamos que a realidade pode ser feita de telas instantâneas, filmes que acontecem a cada segundo e vão mudando. Vão fluindo como um rio...
Heráclito é anterior a Sócrates e Platão. E me atrevo a comentá-lo nesta postagem.
Para ele cada construção existente no universo está sempre  num constante estado de fluxo, sempre a seguir um processo de transmutação e novidade.
Dialético e dualista.
Ele percebeu que tudo tem uma contraparte e assim a vida é uma luta incessante entre forças opostas que buscam o repouso...não muito diferente de vários aspectos da física e percepção de Isaac Newton.
Mas Heráclito não era conformista: no repouso estava a condição de uma nova possibilidade de fluência, e assim tudo é um eterno contínuo.
Para isto se processar deve haver algum tipo de ordem, algo que organiza a eterna instabilidade?
Nada disso! Para ele,apenas deveríamos nos posicionar corretamente:Nada Somos,Estamos Sendo!
Sua famosa analogia é válida:nunca penetramos em um mesmo rio duas vezes (bem como o rio também não recebe duas vezes a mesma pessoa). 
Madame Blavatsky: "Do ponto subjetivo, tudo é um eterno Ser. E do ponto objetivo, tudo é um eterno Vir-a-Ser."
Somos a unidade dentro da dualidade. E nesta situação, penso que Heráclito (bem como Parmênides) visualizou a condição dos humanos. Faltou a ele o entendimento que podemos afetar a relação do fluxo contínuo, na verdade comandá-lo!
Heráclito e hindus estão certos ao intuir a conexão entre as coisas. Este pensamento é tão poderoso que, com simplicidade, pode explicar muita coisa...inclusive que o Big Bang nunca existiu! Não há um começo de nada e para nada. Com exceção do mistério do Infinito,da Fonte...de Brama.

17 de jan. de 2012

RODRIGO ROMO:O REIKI NA ATUALIDADE

Este tema é fundamental para entendermos as diferentes vibrações que existem no campo emocional das pessoas e, portanto, no eletromagnetismo das mesmas, pois aqui existe o que definimos como “compatibilidade para contaminação”. Todo corpo emite energia, isso é uma consideração da física. A energia liberada é relativa ao gradiente da interação nuclear dos átomos que compõem o corpo e as reações químicas. Portanto, o valor da energia é proporcional à produção interna de cada organismo e do gradiente dos chacras. Dessa forma, podemos definir que a emissão da energia existe em toda forma de vida e em toda matéria. Quando um pessoa faz um atendimento de Reiki ou outra técnica vibracional, entra em contato com o campo eletromagnético da pessoa que é atendida. Ele mesmo emite energia com suas mãos que irradiam o fluxo do Reiki. Portanto, ocorre um choque entre dois vetores de energia. Aquele que tiver o maior grau de emissão e potência “ganha”.  Até este ponto não existe novidade, porém, ao estudarmos o Reiki e outros tratamentos energéticos a partir da física ocorre um problema muitas vezes não é levado em consideração: a origem do distúrbio energético do paciente. Quando uma pessoa está desarmonizada ocorrem alterações em seu campo biológico que levam ao mau funcionamento dos órgãos. A origem desta disfunção é o ponto a ser avaliado. Quando é proveniente de questões químicas é um vetor de energia que é emitida pelo campo áurico, fácil de ser controlada e harmonizada pela energia do Reiki e de seus símbolos. Mas quando a pessoa possui uma energia intrusa criada pelo seu aspecto emocional psíquico, isso gera um link de comunicação com as suas formas-pensamentos, o que significa um centro gerador constante dentro dos traumas psíquicos que essa pessoa criou no decorrer de anos provavelmente. Portanto, essa fonte de energia é muito maior do que uma simples disfunção bioquímica. Toda forma-pensamento gera uma realidade paralela na psique da pessoa e dependendo do grau de positivismo ou negativismo, permite a conexão com aspectos benévolos ou nefastos. Neste último caso temos um ponto de ligação com a frequência do Umbral, este que por sua vez, possui a energia de sofrimento. Milhares de pessoas estão conectadas ao Umbral, o que gera uma abertura vibracional entre esse universo e a nossa realidade, através do sofrimento e das crenças das pessoas. Conforme for a linha da emissão das formas-pensamentos das pessoas, o gradiente de contaminação com o Umbral é maior, o que significa a irradiação de entidades e parâmetros de sofrimento na fisicalidade dessas pessoas. Ao efetuarmos um atendimento em pessoas com esse perfil, o grau de emissão de energia é muito maior do que se pode avaliar de imediato. Quanto mais forte for a emanação de energia de cura, maior será a profundidade que você penetrará no campo vibracional da pessoa, chegando ao Umbral da mesma. É neste ponto que existe o perigo de contaminação, principalmente para as pessoas que desconhecem essa possibilidade. O apoio das equipes do plano espiritual é muito importante, pois eles podem desviar o fluxo energético para o Umbral impedindo que ele penetre no campo magnético do terapeuta. Vamos entender um pouco mais da energia Reiki. Ela é a projeção da forma-pensamento do emissor do Reiki, cada escola e seus métodos ensinam a emitir energia de cura e harmonização com símbolos. O que ocorre é que essa energia e os símbolos do Reiki criam uma abertura no campo eletromagnético da pessoa que irá receber essa energia. Portanto, você que é reikiano entra no campo energético da pessoa, o que pela física cria uma condição de troca de energia. Essa troca possui um aspecto desconhecido que é o vetor em que ela se propaga. Pelo conceito da termodinâmica, a energia sempre flui do maior para o de menor gradiente. Portanto, se o cliente está conectado a uma condição de depressão muito profunda, o grau de emissão será equivalente e o conectará com o aspecto delicado chamado de quadro obsessor. Esse quadro coloca a pessoa sobre a irradiação energética de almas sofredoras. Agora analisemos por outro prisma, quantas pessoas no histórico da humanidade sofreram em suas vidas? São milhões de situações de sofrimento e de injustiças que a história conta e relata em dados que podem ser acessados nos registros que possuímos. Portanto, o universo de pessoas em sofrimento é uma realidade e não uma utopia. Como a psique gera energia denominada de forma-pensamento, essa é uma emissão de energia que retorna ao seu ponto de origem. A física mostra que toda energia possui um gradiente de partículas com massa e ondulatório com frequência, portanto o campo eletromagnético do planeta Terra sustenta a variação dessa egrégora de sofrimento, o que podemos constatar diariamente ao vermos os noticiários. Portanto, uma pessoa conectada ao sofrimento está em ressonância com milhões de pessoas ao redor do mundo que possuem o mesmo quadro psíquico. Qual é, portanto, o gradiente dessa energia mundial de sofrimento que é compartilhada com as pessoas que vibram na mesma frequência? Até que ponto o terapeuta está realmente protegido dessa magnitude energética? A fé até certo ponto pode ajudar, mas na prática, contra as leis da física da irradiação da energia, só uma energia equivalente para bloquear esse fluxo de energia.  Uma das energias para isso é a do Amor. Se essa energia for amplificada pela ajuda dos nossos amparadores da espiritualidade, o gradiente de proteção será muito maior. Algumas escolas de Reiki defendem que o reikiano não “pega cargas” ou contaminação de seus clientes, mas na prática vemos que isso é um engano. Na medida em que a pessoa emana amor em seus atendimentos, a condição de contaminação é menor, mas quando a pessoa está cansada ela fica acessível à energia de contaminação. Isso ocorre devido ao processo de sincronicidade energética. Uma pessoa encarnada passou por centenas de situações durante sua caminhada, momentos bons e ruins, com isso existe um registro de situações psíquicas e emocional armazenada em sua memória celular. Ao atender uma pessoa com alguma situação similar, ocorre a ativação da memória celular. Ocorre o que ensinamos na Cura Quântica Estelar (CQE) como ressonância vibracional. Conforme o grau de ressonância o valor da contaminação pode ser muito elevada ou nula, o que significa que todas as pessoas estão sujeitas a se contaminarem, pois as memórias psíquicas do processo emocional da vida até então se manifestam através da sintonização do sofrimento, o que gera o efeito de contaminação. Para minimizar esse processo se indica os banhos de ervas para descarrego. No entanto, antes disso é necessário entender que todos estão sujeitos a esse processo, pois ao estarmos encarnados na realidade terrestre, estamos aqui para aprender e corrigir nossos erros do passado. Para poder reverter esse quadro, é necessário entender o apoio das equipes da espiritualidade e respeitar a energia opositora. Não é sábio se colocar como o Todo-Poderoso, essa postura arrogante normalmente é o ponto inicial para a contaminação. Outro aspecto muito importante sobre a contaminação é referente aos trabalhos de magia, que envolvem um efeito muito mais delicado e poderoso, que pode agredir severamente a vida do terapeuta que confronta essa vibração. A maior parte, até por ignorância, acredita que o Reiki pode confrontar a magia negra e as irradiações das entidades que estão contratadas para essa finalidade. Aqui os ensinamentos do módulo Orixá Reiki Magnificado permitem entender como esse fluxo de energia se propaga.


www.rodrigoromo.com.br

10 de jan. de 2012

SHERLOCK HOLMES


Robert Downey Jr.ressurgindo com toda sua competência e elegância.Jude Law(como Watson)em papel finalmente correto para seu estilo e uma direção irônica e desconcertante de Guy Ritchie. That´s All!!!
"CENAS DE FILMES" não tem a intenção de fazer resenhas críticas e muito menos falar de atores. Este espaço é para observar detalhes que possam contribuir para a filosofia deste blog.
Mas Arthur Conan Doyle gostaria de ter ido ao cinema e assistir a esta versão de seu clássico. Neste filme acontece a eterna batalha entre ciência e ocultismo...e a ciência dá um surra em todo o arquétipo chamado de "sociedades secretas".
E se observarmos o filme sob esta óptica, é como se um novo surgisse e não fosse mais uma aventura de investigação localizada em uma Inglaterra remota.
O personagem Holmes chega a fazer zombarias e cometer atos de extrema arrogância a todos os ditos mestres da tal "Ordem Secreta" que comparece no filme.
Tal Ordem é composta por gente importante da sociedade e política inglesa. Sentem-se protetores da humanidade e donos dos maiores avanços "para um bem maior ao longo dos séculos". E advertem Holmes que um pupilo chamado Lord Blackwood se desgarrou e pretende conquistar o mundo. O desgarrado dá demonstrações fantásticas de seu poder e aterroriza o povo londrino...
Maçonaria, Rosacruzes, Illuminatis, Judeus Cabalísticos e tantos outros são colocados em xeque, afinal Holmes dá sentido e coerência a todos fenômenos de Blackwood através da ciência,em especial a química!
Conan Doyle flertou com a Maçonaria e o nascente Espiritismo e talvez por isso o diretor Guy Ritchie tenha conduzido o filme por este caminho.
É um pouco injusto assistir aos espiritualistas ligados a ordens iniciáticas serem tão sacaneados...mas é divertido!!!
Sempre que lembro deste filme,surge esta cena:
Holmes faz uma experiência interessante: som tonais e concordantes levam as moscas ao caos! Porém sons atonais fazem com que elas girem em harmonia dentro de um recipiente, em círculos concêntricos.
Holmes é dedicado à ciência e a experiência.
E ai lembro também de um belo princípio maçônico e digno de reflexões:




7 de jan. de 2012

COMANDO ESTELAR NA ÍNDIA

Blog:
Embora esta notícia tenha sido divulgada por imprensa sensacionalista, oque não gera credibilidade aos céticos, uma outra mais extensa trata do mesmo assunto e foi desenvolvida pelo India Daily. Todo e qualquer espiritualista está careca de saber que povos intraterrenos estão no Himalaia, bem como algumas bases (em plano astral superior) dos Mestres Ascensionados.
Muita coisa deve ser revelada nos próximos anos. Rússia e China também tem se movimentado com surpreendentes comentários de cientistas, mas a imprensa mundial ainda não tomou coragem (com razões até que corretas) de investigar mais a sério estes assuntos!
Pânico? Quebra do sistema financeiro? Caos?
Improvável que as coisas se processem assim (pelo menos a curto prazo, acredito), mas para quem vem acompanhando todo este discurso e ainda acha tudo meio estranho, lembrem que a nova era de fato não inclui mais seres humanos vivendo esta vida de merda e injusta a bilhões. A luta pela sobrevivência mínima num sistema global como o nosso não tem futuro...é luciferiano demais!


…“A Índia, a maior democracia do mundo está a ter um grande debate interno e secreto no qual tem-se estado a analisar a forma de como explicar, publicamente, aos seus cidadãos os contínuos contatos da população com OVNIS e extraterrestres.
Apesar de existirem protocolos internacionais secretos que o proíbem, uma vez que a sua divulgação pode causar pânico e medo a nível mundial, a decisão será brevemente tomada. Para o governo da Índia, está-se a tornar impossível guardar segredo sobre este assunto. A abertura da Índia a este tema é tão grande, que está a fazer tremer as potências estrangeiras, nomeadamente as nucleares.
A deslocação oficial do presidente russo Putin; a visita de Senadores dos Estados Unidos e de Parlamentares da União Européia, do Japão e da Coreia à Índia, bem como a cooperação acelerada da ESA com a agência espacial Indiana ISRO; o apoio dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, China (eterno rival da Índia), Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia, para a entrada de um novo membro, que será a Índia, são os sinais claros de uma situação que avizinha-se e adivinha-se ser explosiva.
Recentemente, e para espanto de todo o mundo, o Ministro dos Negócios Estrangeiros indiano, o Sr. Natwar Singh fez uma afirmação enigmática: “A Índia não precisa de ser uma potência nuclear.” Irritado com a insistência feita pelos jornalistas para esclarecer esta afirmação, adiantaria que “se a Índia não for uma potência nuclear, nunca debateremos as questões dos OVNIS e dos extraterrestres !”
Estas afirmações estranhas do Sr. Singh vieram também na sequência das notícias que são divulgadas diariamente pela imprensa indiana, sobre contatos entre a população e os OVNIS, em especial no norte daquele país, na região dos Himalaias de Kongka La , como por exemplo em Ladak -zona disputada pela China (Tibete) com a Índia, durante a guerra de 1962 -, onde os OVNIS “sobrevoam, saem e entram nas montanhas perante a passividade dos militares que parecem protegê-los”.
Recentemente nesta área, na passagem existente nos Himalaias conhecida por Montar Kailash, vários peregrinos budistas que tentavam observar melhor OVNIS triangulares, que saindo de subterrâneos, subiam verticalmente a velocidades vertiginosas, foram dispersados a tiro por guardas fronteiriços quer chineses, quer hindus pois segundo estes, tentavam entrar ilegalmente na China. Segundo os guias da região, as Forças de Operações Especiais da Índia e os serviços secretos indianos estão em grande atividade na região.
As populações locais já não acreditam nas explicações dadas pelos representantes locais dos governos da Índia e da China, pois ultimamente, perante os insistentes pedidos de esclarecimento, são convidados a esquecerem-se do que viram.
Outro fato curioso é o de que as crianças locais fazem concursos de desenho sobre os OVNIs que vêem diariamente e fazem apostas sobre a que horas será visto o objeto seguinte”... 

4 de jan. de 2012

TYCHE

Editoria:
Segunda-feira, 21 fev 2011 - 07h42



Tyche: Cientistas tentam provar planeta gigante no Sistema Solar

Em 1999, uma dupla de pesquisadores constatou que diversos cometas observados apresentavam fortes desvios em relação às órbitas calculadas. Segundo eles, isso seria provocado pela atração gravitacional de um planeta quatro vezes maior que Júpiter, escondido dentro do Sistema Solar. Eles batizaram esse grande objeto de Tyche.


Na ocasião, John Matese e Daniel Whitmire, ligados à Universidade de Lousiana-Lafayette, publicaram um artigo propondo que somente a presença de um objeto de grande massa no interior da nuvem de Oort - uma hipotética região circular localizada a quase um ano-luz do Sol - poderia explicar as anomalias observadas no caminho dos cometas provenientes daquele local.
Segundo os cientistas, devido ao brilho muito tênue e temperatura muito baixa, a existência de Tyche só poderia ser comprovada através de imagens no espectro infravermelho que registrassem aquela região específica e apostaram suas fichas nas imagens que seriam geradas pelo telescópio espacial WISE, a ser lançado em 2009.
Recentemente, devido à divulgação de parte de dados do telescópio WISE, a teoria de Matese e Whitmire voltou a ser alvo de especulações, já que a agência espacial americana, NASA, confirmou que a primeira parte dos dados coletados será divulgada em abril de 2011 e a segunda etapa em março de 2012.
"Existem fortes evidências de que existe um grande objeto naquela região", disse Mantese. "O padrão de desvio na órbita de alguns cometas persiste. É possível que seja apenas uma casualidade estatística, mas essa probabilidade diminuiu à medida que temos mais dados acumulados nos últimos 10 anos", disse o cientista.
Mantese explica que a quantidade de dados gerados pelo telescópio é imensa e que "garimpar" o banco de dados pode levar bastante tempo. "Não temos uma previsão ao certo. Talvez dois ou três anos até encontrarmos alguma coisa, mas se o objeto realmente estiver ali, vamos achá-lo."
Caso Tyche realmente exista, de acordo com a dupla de astrofísicos ele se localizaria a 2.25 trilhões de quilômetros de distância. Seria um objeto gasoso e teria um período de translação ao redor de 1.7 milhão de anos.

Corrente Contrária

Apesar de Matese e Whitmire estarem bastante confiantes na localização do hipotético planeta, nem todos os astrofísicos concordam com a teoria.
"Entendo que o novo trabalho esteja sustentado em muito mais dados que antigamente, mas baseado no trabalho anterior acredito que as estatísticas estão incorretas", disse Hal Levison, cientista planetário ligado ao Instituto de Pesquisas do Sudoeste, no Colorado e autor de recente estudo publicado sobre a nuvem de Oort.
No entender de Levison, o que Matese e Whitmire estão vendo é um sinal muito sutil. "Não tenho certeza que esse desvio nas estatísticas seja significativo e provocado por um planeta com quatro vezes a massa de Júpiter. Não tenho nada contra a ideia, mas acredito que as estatísticas não estão sendo feitas corretamente", disse o astrofísico.
Outro cientista que se contrapõe aos argumentos a favor da existência de Tyche é Matthew Holman, pesquisador do Instituo Harvard Smithsonian de Astrofísica, que estuda há muitos anos os cometas vindos da nuvem de Oort.
"Já encontrei várias assinaturas de perturbações orbitais naquela região, mas isso não é suficiente para afirmar que existe um objeto de grandes dimensões capaz de afetar a órbita dos cometas na nuvem de Oort", disse Holman.

Nêmesis

Em 1980, pesquisadores estadunidenses passaram a especular sobre a possibilidade do Sol ter uma companheira, o que tornaria o Sistema Solar um sistema binário de estrelas. Essa hipotética companheira foi batizada de Nêmesis.
De acordo com a hipótese, Nêmesis seria uma estrela anã marrom, pequena e escura, com órbita centenas ou milhares de vezes mais distante que a de Plutão e levaria pelo menos 26 milhões de anos para completar uma revolução ao redor do Sol. No entanto, a ausência de um campo gravitacional que marcasse sua presença fez com que sua possibilidade permanecesse apenas teórica.
Em novembro de 2003, a descoberta do planeta-anão Sedna fez a hipótese da existência de Nêmesis ganhar fôlego. Segundo Mike Brown, descobridor do planeta-anão, Sedna está onde não deveria e não há como explicar sua órbita. No entender de Brown, Sedna nunca está próximo o suficiente para ser afetado pelo Sol e também nunca está longe o bastante para ser influenciado por outras estrelas.
Esses fatos reforçaram ainda mais a hipótese da existência de Nêmesis, que teria entre 3 e 5 massas jupterianas. Com esse tamanho, Nêmesis também não seria observável no espectro visível, mas brilharia intensamente no comprimento de onda do infravermelho e seria possivelmente detectável pelo telescópio espacial Wise.
Lançado em dezembro de 2009 com o objetivo de mapear 99% do céu no espectro infravermelho, o telescópio já fez inúmeras descobertas de objetos celestes, entre eles 20 novos cometas.
Durante a missão, o telescópio produziu nada menos que 1.5 milhões de imagens que agora serão estudadas minuciosamente. Se a hipótese de Matese e Whitmire estiver correta, Júpiter perderá seu posto de maior planeta do Sistema Solar e o Sol poderá não será mais uma estrela solitária.